Uma longa brisa de frio hoje fazia-se sentir  naquela escola, um grupo de adolescente sentados num banco sem nada parra fazer debateram o tema " amor ". Uma menina permaneceu quieta, não falou e ao longo daquela conversa várias lágrimas lhe caíram na cara. Lembrou-se do passado, e dele. 

Falavam do banal amor e dos " amo-te " que as pessoas usam. Aquela menina, de olhos verdes e pele clara pensou no passado, e mais uma vez sabe que errou. Naquela altura, desistiu de um amor por pensar que a distância mudava tudo, e nada mudava. Foram três anos de uma relação, essa que ela ainda hoje recorda como o único e grande amor dela. Sabendo que agora é tarde de mais, ela continuou com a sua vida, tal como ele. Ela diz-se " apaixonada "por outro alguém e sabe que isso é mentira, será atracção ? Pensando bem, eu acho que deve ser. Mas ele continua no seu pensamento.

Como uma pequena conversa de adolescentes faz tanto sentindo, sabendo que a maior parte dos amores não é " para toda a vida ", isso foram outros tempos. Hoje é uma hoje, outra a seguir assim como se tivessem a mudar de roupa. Sabendo que uma história de um amor, de alguns anos, não desaparece e da parte dele também não. Ela a meio de uma aula, sentiu o seu telemóvel a tocar e reparou naquela mensagem, naquela linda mensagem " Olá princesa do meu único castelo " como ela conhecia aquela frase, sem ver de quem era, pois incrível e era dele. 

Trocaram mensagem todo o dia, chamadas. Pareceu obra do destino, tudo o que lhes aconteceu, quem diria. Estiveram 3 meses sem se falarem  onde ambos pensavam naquelas tardes, naquelas férias, parece que as memórias ninguém apaga. As saudades apertavam, e o amor não morria e então que uma frase fez todo o sentido " (in)felizmente que o meu passado está preso na minha vida ". 

O amor, não vem escritos nos livros, não vem nos filmes, nem em novelas o amor é aquilo que as pessoas vão fazer-te sentir.